domingo, 4 de setembro de 2011

ETA anuncia um alto de fogo permanente


ETA e as origens do terrorismo na Espanha

Formado nos anos 60, uma das facções do movimento autonomista basco – denominado de ETA (Pátria basca e liberdade) - não tomou conhecimento das liberdades obtidas pelo povo basco desde que a ditadura do general Franco encerrou-se em 1975. O partido Herri Batasuna, que dá sustentação à facção terrorista Jarrai-Haika-Segi, repudia as hoje chamadas Comunidades Autônomas dos Países Bascos, dentro de uma Espanha federada. Querem a independência total.
Fazer do País Basco um estado-nacional como Portugal, separado do restante da península Ibérica. Os atentados que promoveram, à bomba ou a tiros, nos últimos dez anos, provocaram marchas de repudio por toda a Espanha. Milhões de cidadãos, inclusive nas principais cidades bascas, saíram às ruas para clamar por paz e protestar contra a ação desesperada e assassina do ETA, que já abateu mais de mil espanhóis.

sábado, 3 de setembro de 2011

FARSA INACREDITÁVEL - AL-Qaeda no poder da Líbia!!! - Alex Jones



Al-Qaida no Magrebe Islâmico reivindica ataque


História-Guerra do Golfo: o início da inimizade com os Estados Unidos


Seguindo a retirada soviética do Afeganistão, Osama bin Laden retorna para a Arábia Saudita. A invasão iraquiana no Kuwait em 1990 pôs em risco o comando da Casa de Saud pelos sauditas, tanto por dissidentes internos quanto pela iminente possibilidade de um futuro expansionismo iraquiano. Face à massiva presença militar iraquiana, os sauditas eram melhor armados, porém defasados em número. Bin Laden ofereceu os serviços de seus mujahidin ao Rei Fahd para proteger a Arábia Saudita do exército iraquiano. Mas do ponto de vista estratégico, fossem os iraquianos expulsos do Kuwait, a Arábia Saudita seria a única ligação terrestre possível para forças internacionais inibirem uma invasão iraquiana.
Depois de muita deliberação, o rei saudita recusou a oferta de bin Laden e optou por deixar os Estados Unidos e as tropas aliadas montarem acampamento em seu país. Bin Laden considerou a decisão um ultraje. Ele acreditava que a presença de estrangeiros na terra das duas mesquitas (Meca e Medina) profanaria solo sagrado. Depois de criticar publicamente o governo saudita por acolher o exército estadunidense, bin Laden foi exilado e teve sua cidadania saudita revogada. Logo depois, o movimento que viria a ser conhecido como Al-Qaeda foi formado.

História-Jihad afegã


Jihad afegã

A Al-Qaeda teve seu embrião na Maktab al-Khadamat (MAK), uma organização formada por Mujahidin que lutavam para instalar um estado islâmico durante a Guerra Soviética do Afeganistão nos anos 1980. A organização foi inicialmente financiada pela CIA. Osama bin Laden foi um dos fundadores da MAK, juntamente com o militante palestino Abdullah Yusuf Azzam. O papel da MAK era angariar fundos de tantas fontes quanto possível (incluindo doações de todo o Oriente Médio), para treinar pessoas de todo o mundo para a guerra de guerrilha e para transportar os combatentes para o Afeganistão. A MAK foi custeada em sua maioria com doações de milionários islâmicos, mas também foi abertamente auxiliada pelos governos do Paquistão e Arábia Saudita, e indiretamente pelos Estados Unidos, que direcionou grande parte de seu apoio através do serviço de inteligência paquistanês ISI (sigla para Inter-Services Intelligence). Durante a segunda metade dos anos 1980 a MAK era um grupamento relativamente pequeno no Afeganistão, sem combatentes afiliados, apenas concentrando suas atividades no levantamento de fundos, logística, habitação, educação, auxílio a refugiados, recrutamento e financiamento de outros mujahidin.
Depois de uma longa e cara guerra que durou nove anos, a União Soviética retirou suas tropas do Afeganistão em 1989. O governo socialista afegão de Mohammed Najibullah foi rapidamente destituído em favor de partidários dos mujahidin. Com a falta de acordo dos mujahidin na escolha de uma estrutura governamental, sua anarquia sofreu as consequências de constantes mudanças no controle de territórios problemáticos, sucumbindo sob alianças insurgentes e discórdias entre líderes regionais.

Tamanho da organização


A Al-Qaeda não tem uma estrutura clara e isto permite o debate sobre quantos membros compõem a organização, se são milhões espalhados por todo o globo ou se são até zero. De acordo com o documentário controverso da British Broadcasting Corporation, O Poder dos Pesadelos, a Al-Qaeda é tão fracamente unida que é difícil dizer se existe algo além de Osama bin Laden e de um pequeno grupo de íntimos associados. A falta de quaisquer números significativos de membros convictos da Al-Qaeda, apesar de um grande número de prisões sob a acusação de terrorismo, é citado no documentário como uma razão para se duvidar se uma entidade espalhada casa com a descrição da Al-Qaeda de alguma forma. Ainda, a extensão e a natureza da Al-Qaeda permanecem um tópico de discussão.
O próprio nome Al Qaeda não parece ter sido usado pelo próprio bin Laden para se referir a sua organização até depois dos ataques de 11 de setembro de 2011. Ataques anteriores atribuídos a bin Laden e a Al-Qaeda eram, naquele tempo, reivindicados por organizações sob uma variedade de nomes. Bin Laden mesmo, desde então, tem atribuído o nome Al-Qaeda à base MAK no Paquistão, desde os dias da guerra do Afeganistão. Daniel Benjamin, em A Era do Terror Sagrado, cita um incidente no começo da década de 1990 onde um documento intitulado A Fundação, em árabe Al-Qa'eda, foi encontrado com um associado de Ramzi Youssef. Fawaz A. Gerges escreve que Apesar de, em 1987, o xeque Abdullah Azzam, o pai espiritual dos árabes Afegãos, ter plantado as sementes de uma organização trans-nacionalista chamada 'Al Qaeda al-Sulbah' (a Fundação Sólida), a rede de bin Laden veio à luz muito depois, por volta da metade da década de 1990.

Visão geral


A Comissão Nacional sobre Ataques Terroristas nos Estados Unidos (Comissão 9/11) diz que a Al-Qaeda é responsável por um grande número de ataques violentos e de alto nível contra civis, alvos militares e instituições comerciais pelo mundo. O relatório da comissão atribuiu os ataques de 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center em Nova Iorque, aoPentágono em Arlington e ao vôo 93 na Pensilvânia à Al-Qaeda.
Apesar do grupo alegadamente ter sido responsável direto pelos ataques, vários analistas, como Michael Scheuer, um ex-analista da CIA (Agência Central de Inteligência estadunidense) sobre terrorismo, acreditam que a Al-Qaeda evoluiu para um movimento … no qual a Jihad é auto-sustentável, os guerreiros islâmicos lutam contra a América com ou sem a aliança de bin Laden e da Al-Qaeda originária, e no qual o nome traz inspiração para novos ataques internacionais.
As origens do grupo podem ser traçadas a partir da invasão soviética ao Afeganistão, na qual vários não-afegãos, lutadores árabes se uniram ao movimento anti-russo formado pelosEstados Unidos e Paquistão. Osama bin Laden, membro de uma abastada e proeminente família árabe-saudita, liderou um grupo informal que se tornou uma grande agência de levantamento de fundos e recrutamento para a causa afegã. Esse grupo canalizou combatentes islâmicos para o conflito, distribuiu dinheiro e forneceu logística e recursos, para as forças de guerra e para os refugiados afegãos.
Depois da retirada soviética do Afeganistão em 1989, vários veteranos da guerra desejaram lutar novamente pelas causas islâmicas. A invasão e ocupação do Kuwait pelo Iraque em 1990 levou o governo estado-unidense à decidir enviar suas tropas em coligação para a Arábia Saudita, com o suposto intuito de expulsar as forças iraquianas daquele país. A Al-Qaeda era fortemente contra o regime de Saddam Hussein, Saddam era acusado pelos fundamentalistas muçulmanos de ter tornado o Iraque um Estado laico. Bin Laden ofereceu os serviços dos seus combatentes ao trono saudita, mas a presença de forças "infiéis" em território islâmico sagrado - era uma luta entre islâmicos - foi visto por bin Laden como um ato de traição. Então, decidiu opôr-se aos Estados Unidos e aos seus aliados. A Al-Qaeda considerou os Estados Unidos como opressivos contra os muçulmanos, citando o apoio estado-unidense à Israel nos conflitos entre palestinianos e israelitas, a presença militar estado-unidense em vários países islâmicos (particularmente Arábia Saudita) e posteriormente a invasão e ocupação do Iraque em 2003.

Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri são membros seniores do conselho da Al-Qaeda e considera-se que possuem contatos com algumas outras células da organização.

Al-Qaeda


Al-Qaeda (também Al-Qaida ou Alcaida; árabe: القاعدة, transl. el-Qā‘idah ou al-Qā‘idahO alicerce ou A base) é uma organização fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visariam, supostamente, a reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos.
São atribuídos à Al Qaeda diversos atentados a alvos civis ou militares na África, no Oriente Médio e na América do Norte, nomeadamente os ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e em Washington, aos quais o governo norte-americano respondeu lançando a Guerra ao Terror. Seu fundador, líder e principal colaborador seria Osama bin Laden. A estrutura organizacional da Al-Qaeda e a ausência de dados precisos sobre seu funcionamento são fatores que dificultam estimativas sobre o número de membros que a compõem e a natureza de sua capacidade bélica.
A existência de tal organização já foi questionada por alguns pesquisadores e documentários, e também por Bashar al-Assad, presidente da Síria, embora tais questionamentos não tenham sido adotados pelos grandes meios de comunicação e pela totalidade dos governos ocidentais.

Abu Nidal

Abu NidalSabri Khalil al-BannaAmin al-Sirr ou Sabri Khalil Abd Al Qadir (maio de 1937-16 de agosto de 2002) foi um líder político palestino fundador do grupo extremista Fatah-Conselho Revolucionário (Fatah-CR) em setembro 1974. Das décadas de 70,80 até a segunda metade da década de 90, o grupo liderado por Abu Nidal, provocou 100 atentados terroristas nos 20 países e matando 275 e ferindo 775 pessoas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Jihad Islâmica

A palavra "jihad" significa luta e é utilizada por alguns grupos terroristas do Oriente Médio para definir sua filosofia. O Jihad Islâmico faz parte do movimento palestino que fazem o que classificam como "guerra santa" contra a existência do Estado de Israel.

O grupo foi fundado no início dos anos 80, no Egito, e assumiu a responsabilidade pela morte de 18 soldados em um ponto de ônibus em Beit Lid, em 1995. Com caráter religioso baseado no islamismo, diversos ataques terroristas suicidas são atribuídos ao jihad islâmico a fim de impedir os acordos de paz entre a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) e Israel.

Ku Klux Klan


Ku Klux Klan


A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada pelo general Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar. outros dizem que o nome que deu origem a kkk foi um de seus líder Mario zaccharias, por causa da pronuncia de seu sobrenome "zaccharias" na época ara lido como Za-KA-kacla-rias, por ser ele o fundador e também ser muito temido por não ter piedade de ninguém foi dada essa homenagem
Capa do filme "O Nascimento de uma Nação".
Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.
O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros na década de 1920, incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial.

Quem eram os terroristas?



Terrorismo organizado


As mais famosas organizações terroristas do século XX foram as Brigadas Vermelhas na Itália, O IRA (Exército Republicano Irlandês), a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), a Ku Klux Klan, a Jihad Islâmica, Abu Nidhal, a Al-Qaeda e o ETA. Terrorismo é algo extremamente difícil de se controlar ou prevenir, especialmente se seus membros estão dispostos a correr risco de morte no processo, mas é uma ofensa criminosa em praticamente todos os códigos legais do mundo (veja-se a Convenção de Praga de 1907 e a Convenção de Genebra de 1949). Alguns governos têm ou tiveram ligações comprovadas com grupos terroristas, que incluem financiamento ou apoio logístico, como o fornecimento de armas e explosivos e de locais de abrigo e treino. São os casos, entre outros, do Iêmen, da Líbia, e dos países que apoiaram o regime Talibã no Afeganistão, mas também dos próprios Estados Unidos da América e outros países ocidentais.

História


O terrorismo tem sido registrado na História pelo menos desde a época dos antigos gregos. Antes do século XIX os terroristas poupavam os inocentes não envolvidos no conflito. Por exemplo, na Rússia quando os radicais tentavam depor o Czar Alexandre II, cancelaram várias ações porque iriam ferir mulheres, crianças, idosos ou outros inocentes. Nos últimos dois séculos, entretanto, enquanto os Estados foram ficando cada vez mais burocratizados, a morte de apenas um líder político não causava as mudanças políticas desejadas, de modo que os terroristas passaram a usar métodos mais indiretos de causar ansiedade e perda de confiança no governo.
Em 1972, a temática do terrorismo foi inclusa pela primeira vez nos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas. Os debates consagrou uma clivagem: de uma lado, o bloco ocidental advogava a repressão (enfoque jurídico); de outro, o Movimento dos Não-alinhados e os Estados comunistas defendiam a identificação e a eliminação de suas causas (enfoque político).
Em 1985, houve a primeira condenação do terrorismo por consenso: resolução 40/61 da Assembleia Geral das Nações Unidas. O enfoque jurídico passou a prevalecer. O terrorismo deixou de ser legitimado por motivações políticas quaisquer.
Em 1994, a resolução 49/60 repudia o terrorismo e convoca os Estados à cooperação internacional. As causas políticas não são sequer mencionadas, um abandono total do enfoque político dos anos de 1970.
Na década de 1990, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adota a prática de apenas condenar o terrorismo em casos concretos, a exemplo da resolução 1054 contra o Sudão ou da resolução 883 contra a Líbia.
O Onze de Setembro levou a uma grande transformação no tratamento internacional do terrorismo, que tendeu a institucionalizar-se em uma regime internacional. O [[Conselho de Segurança], por meio da resolução 1368 de 2001, admitiu a aplicação de medidas de força individual ou coletiva, em nome da legítima defesa, contra os responsáveis pelos atentados. Como estes não são nomeados, houve grande celeuma jurídica e política em torno das medidas. A invasão do Afeganistão foi lastreada nessa resolução.
Ainda em 2001, a resolução 1373 criou o Comitê de AntiTerrorista (CAT). Os Estados são convocados a colaborarem a prestar informações acerca de medidas antiterroristas.
Em julho de 2004, o Paraguai foi objeto de ressalvas no CAT e acusado de não-cooperação. A política externa brasileira optou por apoiar o esclarecimento de dúvidas de modo a dirimir conflitos em sua fronteira imediata.
O Brasil é um país engajado no regime antiterrorista. Ratificou as principais conveções sobre o tema e colabora ativamente em vários cenários: na ONU, na OEA e no Mercosul.
O terrorismo contemporâneo é caracterizado pela descentralização de suas atividades.
O terrorismo atual tem crescido entre os desesperados devido ao impacto psicológico que ele pode ter no público, graças à extensa cobertura que a imprensa pode dar. Terrorismo é freqüentemente o último recurso dos desesperados, e pode ser usado por grandes ou pequenas organizações. Historicamente, grupos lançam mão do terrorismo quando eles acreditam que os métodos mais pacíficos, como protestos, sensibilização do público, ou declaração de estado de guerra não trazem esperança de sucesso. Isso sugere que talvez uma maneira eficaz de combater o terrorismo seja garantir que em qualquer caso em que a população se sinta psico-neuroprimida, permaneça aberta uma via para garantir a ela alguma atenção, mesmo que essa população seja uma minoria em opinião(a garantia plena da liberdade e da democracia é fundamental, caso contrário isto será considerado um terror estatal contra a neuro-liberdade de pensamento e opressão de psicopinião legalizada por uma constituição ultrapassada e propositalmente limitadora). Uma outra razão de se engajar no terrorismo é uma tentativa de consolidar ou ganhar poder através da inoculação do medo na população a ser controlada (ver também Racismo e Intolerância), ou estimular um outro grupo a se tornar um inimigo feroz, impondo uma dinâmica polarizada de eles-contra-nós. Uma terceira razão para passar ao terrorismo é desmoralizar e paralisar o inimigo pelo medo; isso às vezes funciona, mas outras vezes endurece a posição do inimigo. Freqüentemente um pequeno grupo engajado em atividades terroristas pode ser caracterizado por várias dessas razões. Em geral ações contra terroristas podem resultar em escaladas de outras ações de vingança; entretanto, é sabido que se as consequências de atos terroristas não são punidas, torna-se difícil deter outros grupos de terroristas. [carece de fontes]
O terrorismo depende fortemente da surpresa e é frequente que ocorra quando e onde é menos esperado. Ataques terroristas podem desencadear transições súbitas para conflito ou guerra. Não é raro que depois de um ataque terrorista vários grupos não relacionados reivindiquem a responsabilidade pela ação; isto pode ser visto como "publicidade grátis" para os objetivos ou planos da organização. Devido à sua natureza anônima e, freqüentemente, auto-sacrificial, não é incomum que as razões para o atentado permaneçam desconhecidas por um período considerável de tempo.

Definição


Conforme definição do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, terrorismo é um tipo muito específico de violência, bastante sutil, apesar do termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis.
Após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo no fim da década de 1960 e durante a década de 1970, o terrorismo era visto como parte de um contexto revolucionário. O uso do termo foi expandido para incluir grupos nacionalistas e étnico-separatistas fora do contexto colonial ou neocolonial, assim como organizações radicais e inteiramente motivadas por ideologia.[4] A comunidade internacional – inclusive na esfera das Nações Unidas – considerava politicamente legítimas as lutas pela autodeterminação dos povos, legitimando-se portanto o uso da violência política por esses movimentos.
Ações terroristas típicas incluem assassinatos, sequestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, linchamentos. É uma estratégia política e não militar, e é levada a cabo por grupos que não são fortes o  objetivo de provocar num inimigo (ou seu governo) uma mudança de comportamento.
suficiente para efetuar ataques abertos, sendo utilizada em época de paz, conflito e guerra. A intenção mais comum do terrorismo é causar um estado de medo na população ou em setores específicos da população, com o
Podemos, assim, dar as seguintes definições sucintas de terrorismo:


1) Uso de violência, assassinato e tortura para impor seus interesses (terrorismo físico).
2) Indução do medo por meio da divulgação de noticias em benefício próprio (terrorismo psicológico).
3) Recurso usado por governos ou grupos para manipular uma população conforme seus interesses.
4) Subjulgar economicamente uma população por conveniência própria (terrorismo econômico).
Entre outras possíveis.
Actos terroristas clássicos incluem os ataques de 11 de Setembro de 2001 quando foram destruídas as torres gêmeas em Nova Iorque, assim como ataques a bomba na Irlanda do Norte, Oklahoma, Líbano e Palestina.

Terrorismo


Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território.
A guerra de guerrilha é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo.
Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos da América de 1988 existe uma centena de definições da palavra terrorismo. A inexistência de um conceito amplamente aceito pela comunidade internacional e pelos estudiosos do tema significa que o terrorismo não é um fenômeno entendido da mesma forma, por todos os indivíduos, independente do contexto histórico, geográfico, social e político. Segundo Laqueur, "nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história".